sexta-feira, 25 de abril de 2014

DEUS ESCUTARÁ 

SUA ORAÇÃO


“Invoca-me no dia da angústia, eu te livrarei, 
e tu me glorificarás”?
(Sl 50.15)





Neste versículo aprendemos três grandiosas verdades: uma ordem, uma promessa e uma reação. A ordem de Deus é: “Invoca-me no dia da angústia”. Temos angústias. A vida não é indolor. Passamos por vales escuros e desertos escaldantes. Cruzamos mares revoltos e rios caudalosos; pântanos lodacentos e fornalhas acesas. Nessas horas, quando nos sentimos esmagados pelo pavor, somos ordenados a invocar o Senhor. A promessa de Deus é clara: “Eu te livrarei”.

Deus está com seus ouvidos atentos ao clamor do aflito. Seus olhos sondam aqueles que estão sendo provados na fornalha da aflição. Suas mãos poderosas e providentes não estão encolhidas, mas estendidas, prontas para socorrer e livrar aqueles que o invocam. Finalmente, temos aqui uma reação e uma resposta ao livramento divino: “E tu me glorificarás”. Aqueles que, na angústia, experimentam o livramento de Deus, abrem as comportas da alma para derramar em catadupas sua expressão eloquente de gratidão, seu preito de louvor, em torrentes de exaltação e glorificação ao Senhor.

A oração desemboca no louvor. O clamor do aflito deságua nas ações de graças do adorador. Quando erguemos ao céu nossa voz no vale da aflição, recebemos o livramento divino e ofertamos nossa adoração àquele que livra, perdoa e salva o seu povo.

Referência para leitura: Sl 50.1-23



*CADA DIA - 25/04/14*



*BOLETIM DA IGREJA*









*27/04/14*


quinta-feira, 24 de abril de 2014

MISSÕES COMEÇAM EM CASA






John Stott, erudito expositor bíblico, disse que antes de Jesus enviar a igreja ao mundo, enviou o Espírito Santo para a igreja. A obra do Espírito e o testemunho da igreja são inseparáveis. O Espírito Santo capacitou a igreja a ser testemunha tanto em Jerusalém, como em toda a Judeia, Samaria e até aos confins da terra. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Atos 1.8 é a plataforma missionária de Jesus. É a agenda missionária da igreja. Daremos, aqui, um enfoque à obra missionária em Jerusalém, em nossa cidade, a partir da nossa própria casa. Para melhor compreensão daremos destaque a alguns pontos.
Em primeiro lugar, a capacitação precede à ação missionária. O recebimento de poder precede o testemunho. Testemunhar sem o poder do Espírito Santo é como tentar cortar lenha com o cabo do machado. Em vão é o esforço humano sem o revestimento do Espírito. A igreja não foi autorizada a começar o seu esforço missionário senão depois do revestimento de poder vindo do alto. Hoje, temos muito esforço e pouco resultado. Muito trabalho e poucos frutos. Muitas palavras e pouca manifestação de poder.
Pregamos aos ouvidos, mas não pregamos aos olhos. Os homens escutam de nós belos discursos, mas não veem em nós demonstração de poder. Preciso concordar com o evangelista Charles H. Spurgeon, quando disse que é mais fácil um leão tornar-se vegetariano, do que uma vida sequer ser salva sem a obra do Espírito Santo. Dependemos do Espírito Santo, precisamos do Espírito Santo, carecemos da capacitação do Espírito Santo.
Em segundo lugar, o Espírito Santo é quem nos capacitar para a obra missionária. A promessa de Jesus é que os discípulos seriam revestidos com o poder do alto, o poder do Espírito, para testemunhar desde Jerusalém até aos confins da terra. Nenhuma outra preparação, por mais refinada, substitui a capacitação do Espírito Santo.
Nenhum cabedal teológico, nenhuma erudição humana, nenhuma eloquência angelical poderia capacitar a igreja a testemunhar o evangelho com eficácia. Só o Espírito Santo pode iluminar a mente e aquecer o coração. Só o Espírito Santo pode capacitar o mensageiro, aplicar eficazmente a mensagem e abrir o coração dos ouvintes, dando-lhes uma nova vida.
Em terceiro lugar, a igreja é o método de Deus para alcançar o mundo. Jesus não comissionou o governo para a proclamação do evangelho nem mesmo delegou essa sublime tarefa aos anjos. A igreja é o método de Deus. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo. Se nos calarmos seremos culpados de uma omissão criminosa. Somos atalaias de Deus. Se o ímpio morrer em sua impiedade sem avisarmos a ele, Deus cobrará de nós o seu sangue. Somos embaixadores em nome de Cristo. Devemos rogar aos homens que se reconciliem com Deus.
Em quarto lugar, o testemunho do evangelho começa em casa. A obra missionária deve ser feita aqui, ali e além fronteiras ao mesmo tempo. Porém, o ponto de partida é a nossa Jerusalém, onde estamos estabelecidos. Não teremos autoridade para pregar para os de fora se não estamos testemunhando para os de dentro. Não podemos começar com os confins da terra se a nossa própria Jerusalém ainda não foi impactada com o poder do evangelho.
Não podemos pregar aos estranhos se primeiro não fizermos conhecido o evangelho em nossa própria família. Quando Jesus libertou e salvou o endemoninhado gadareno, não permitiu que ele o acompanhasse para um trabalho itinerante, mas o enviou de volta aos seus. Nossa família, nossa parentela, nossa cidade devem ser os primeiros redutos a serem atingidos pelo evangelho.


Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC







quarta-feira, 23 de abril de 2014

AS QUALIFICAÇÕES

DE UM PRESBÍTERO

 (Parte 1)






Das quinze qualificações exigidas para um homem ocupar presbiterato da igreja, apenas uma tem a ver com a habilidade de ensino. Os requisitos para se ocupar uma posição de liderança na igreja exigem excelência moral mais que intelectual. As qualificações estão relacionadas com a personalidade, o caráter e o temperamento da pessoa (1Tm 3.2-7). São uma espécie de catálogo de virtudes em contraposição ao catálogo de vícios descritos em 2Timóteo 3.2-5. Destacaremos algumas áreas importantes que devem ser observadas, quando da escolha da liderança espiritual da igreja.
Área familiar
Dois pontos merecem destaque: o presbítero precisa ser marido de uma só mulher (3.2). “É necessário, portanto, que o bispo seja [...] esposo de uma só mulher…”. O que essa afirmação significa? Há três coisas que não significam: não significa que um homem solteiro esteja impedido de exercer o presbiterato. Também não significa que um homem que ficou viúvo e casou-se novamente esteja impedido de ser presbítero. Finalmente, não significa que um homem divorciado, cujo divórcio ocorreu por infidelidade ou abandono do cônjuge, esteja impedido de exercer esse sagrado ministério. Em outras palavras, um presbítero não pode ser um polígamo nem um adúltero.
O presbítero precisa liderar sua casa (3.4,5). “E que governe bem a sua própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”. O primeiro rebanho do presbítero é sua família. Se ele fracassa em cuidar da sua casa está desqualificado para cuidar da casa de Deus. Se não cria os filhos no temor do Senhor, fica prejudicado para exortar os filhos dos demais crentes. Se os próprios filhos não lhe obedecem nem respeitam, dificilmente sua igreja o obedecerá e respeitará sua liderança.
Área financeira: o presbítero não pode ser um homem avarento (3.3). “… não avarento”. A avareza é o apego ao dinheiro. É amar o lucro mais do que a Deus. É estar apegado ao dinheiro mais do que ao ministério. É lidar com as pessoas interessado nos bens que elas possuem em vez de lutar pelo bem das pessoas.
Área dos relacionamentos interpessoais
Quatro coisas devem ser aqui destacadas: o presbítero não pode ser violento (3.3). “… não violento”. Um presbítero é um pastor que busca as ovelhas para apascentá-las e não para golpeá-las. Um presbítero não pode agredir as pessoas com palavras nem com atitudes. Não pode ser rude com as ovelhas. O presbítero é alguém que atrai as pessoas pela sua doçura e graça. As pessoas correm para ele na hora da aflição.
O presbítero precisa ser cordato (3.3). “… cordato”. Uma pessoa cordata luta pela paz. É um pacificador. É um construtor de pontes e não um cavador de abismos. Não espalha boatos, mas promove reconciliação. Não atiça o fogo da contenda, mas apaga as chamas da malquerença.
O presbítero precisa ser inimigo de contendas (3.3). “… inimigo de contendas”. Não basta ao presbítero não criar contendas; ele não pode ser passivo diante delas. O líder cristão é inimigo de contendas. É um homem engajado na promoção da paz. Suas palavras e suas atitudes são cuidadosamente pensadas para não colocar uma pessoa contra a outra.
O presbítero precisa ser hospitaleiro (3.2). O presbítero deve ter o coração aberto, o bolso aberto e a casa aberta. Tem prazer em receber as pessoas em sua casa e ajudá-las em suas necessidades.


AS QUALIFICAÇÕES

DE UM PRESBÍTERO

 (Parte 2)







Tendo tratado aqui da primeira parte, quando abordamos as qualificações para aqueles que aspiram o presbiterato, focando as áreas familiar, financeira e os relacionamentos interpessoais, continuaremos, falando sobre a reputação pessoal, o domínio próprio, a maturidade espiritual e sua habilidade para o ensino.
Duas virtudes são aqui mencionadas: o presbítero precisa ser irrepreensível (3.2). “É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível…”. O catálogo de virtudes do presbítero começa com um requisito que a tudo abrange. Uma pessoa irrepreensível é aquela que não apresenta nenhum defeito óbvio de caráter ou de conduta, na sua vida passada ou presente, que os maliciosos, seja dentro, seja fora da igreja, possam explorar para desacreditá-lo. Trata-se daquela pessoa que não está exposta a ataque ou censura.
Uma pessoa irrepreensível não é a mesma coisa que uma pessoa perfeita; trata-se de alguém que tem uma vida coerente no lar, na igreja, no trabalho, na sociedade. É um homem que não tem vida dupla. É uma pessoa plenamente confiável, inexpugnável. Os inimigos podem assacar contra o presbítero toda sorte de acusações, mas ele sairá ileso, pois não apenas tem uma boa reputação, mas também a merece.
O presbítero precisa ter bom testemunho dos de fora (3.7). “Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo”. Embora o presbítero exerça seu ministério entre os domésticos da fé, seu testemunho transborda para além das fronteiras da igreja. Sua vida fora dos portões não é diferente daquela vivida dentro da família e da igreja.
Área do domínio próprio
Destacamos aqui quatro virtudes: o presbítero precisa ser temperante (3.2). “… temperante”. O presbítero precisa ser sóbrio, atento, vigilante. A temperança tem a ver com o domínio de seus impulsos tanto na área sexual como em relação à bebida alcoólica.
O presbítero precisa ser sóbrio (3.2). “… sóbrio”. O presbítero precisa ser prudente, sensato e disciplinado. A sobriedade é a aquela virtude em que o homem se coloca acima das paixões e desejos e tem completo domínio sobre os desejos sensuais. Refere-se a seus gostos e hábitos físicos, morais e mentais.
O presbítero precisa ser modesto (3.2). “… modesto”. O presbítero precisa ser honesto e decoroso. É o homem em quem se unem força e beleza. Um homem modesto é despojado de vaidade, avesso à soberba.
O presbítero precisa ser controlado quanto à bebida alcoólica (3.3). “Não dado ao vinho…”. Um presbítero não pode ser um beberrão. A embriaguez não combina com o pastoreio. O álcool entorpece a mente e dificulta a faculdade de julgamento. Portanto, ensinar a palavra e ser dado ao vinho são duas coisas que não andam de mãos dadas.
Área da maturidade espiritual
O presbítero não pode ser um homem neófito (3.6). “Não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo”. Um presbítero não poder ser um novo convertido, imaturo na fé. Precisa ser alguém sólido da fé, firme na doutrina e experimentado na vida. A imaturidade espiritual é o portal da soberba e a soberba é o solo escorregadio onde o diabo derruba muitos líderes.
Área pedagógica
O presbítero precisa ser apto para ensinar (3.2). “… apto para ensinar”. A palavra grega didaktikos, traduzida por “apto para ensinar” significa habilidade e aptidão para ensinar. O presbítero precisa ser um homem que se afadigue na Palavra e no ensino (5.17). O presbítero é um mestre, que ensina o significado da verdade cristã. É um estudioso, que se esmera tanto no estudo como no ensino. E ensina tanto pela palavra como pelo exemplo. Ensina com palavras e também por obras.


Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC




segunda-feira, 21 de abril de 2014

QUALIFICAÇÕES BÍBLICAS

 DO DIÁCONO







Depois de elencar as virtudes que devem ornar a vida do presbítero, o apóstolo Paulo passa a falar dos atributos do diácono (1Tm 3.8-13). Muitas das qualificações do diácono são as mesmas do presbítero. O diácono, diákonos, é o servo que coopera com aqueles que se dedicam à oração e ao ministério da palavra. Os primeiros diáconos foram nomeados assistentes dos apóstolos.
Há dois ministérios na igreja: a diaconia das mesas (At 6.2,3) e a diaconia da palavra (At 6.4); a ação social e a pregação do evangelho. O ministério das mesas não substitui o ministério da palavra, nem o ministério da palavra dispensa o ministério das mesas. Nenhum dos dois ministérios é superior ao outro. Ambos são ministérios cristãos que exigem pessoas espirituais, cheias do Espírito Santo para exercê-los. A única diferença está na forma que cada ministério assume, exigindo dons e chamados diferentes. Que são as qualificações do diácono?
Em primeiro lugar, o diácono precisa ser um homem respeitável (1Tm 3.8a). “Semelhantemente, quanto a diáconos, é necessário que sejam respeitáveis…”. O diácono precisa ser um homem digno de respeito, de caráter impoluto, de vida irrepreensível, de conduta ilibada.
Em segundo lugar, o diácono precisa ser um homem de uma só palavra (1Tm 3.8b). “… de uma só palavra…”. O diácono precisa ser um homem verdadeiro, íntegro em suas palavras e consistente em sua vida. Não é um boateiro, dado a mexericos. Não diz uma coisa aqui e outra acolá. Não é maledicente nem joga uma pessoa contra a outra. Tem peso em suas palavras. É absolutamente confiável no que diz.
Em terceiro lugar, o diácono não pode ser um homem inclinado a muito vinho (1Tm 3.8c). “… não inclinados a muito vinho…”. O diácono deve ser cheio do Espírito (At 6.3) e não cheio de vinho (Ef 5.18). Quem é governado pelo álcool não pode administrar a casa de Deus. A embriaguez e o serviço sagrado não podem caminhar juntos.
Em quarto lugar, o diácono não pode ser um homem cobiçoso de sórdida ganância (1Tm 3.8d). “… não cobiçosos de sórdida ganância”. O diácono lida com as ofertas do povo de Deus e administra os recursos financeiros da igreja na assistência aos necessitados. Não pode cobiçar o que deve repartir. Não pode desejar para si o que deve entregar para os outros.
Em quinto lugar, o diácono precisa ser um homem íntegro na doutrina e na vida (1Tm 3.9). “Conservando o mistério da fé com consciência limpa”. O termo mistério significa “verdades outrora ocultas, mas agora reveladas por Deus”. O diácono precisa compreender a doutrina cristã, crer na doutrina cristã e viver a doutrina cristã. Sua vida, sua família e seu ministério precisam ser pautados pela palavra de Deus.
Em sexto lugar, o diácono precisa ser um homem provado e experimentado (1Tm 3.10). “Também sejam experimentados; e, se se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato”. Os candidatos ao diaconato precisam ser primeiramente experimentados, passando por tempo probatório. O treinamento precede à escolha e à ordenação. Primeiro a prova, depois o exercício do ministério.
Em sétimo lugar, o diácono é um homem recompensado por Deus (1Tm 3.13). “Pois os que desempenharem bem o diaconato alcançam para si mesmos justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus”. Jesus foi o diácono por excelência. Ele não veio para ser servido, mas para servir. Nunca somos tão grandes como quando servimos. No reino de Deus maior é o que serve. No reino de Deus quem tem preeminência não são aqueles que os homens exaltam, mas aqueles a quem Deus enaltece.


Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC






sábado, 19 de abril de 2014

C U L T O 

D A 

R E S S U R R E I Ç Ã O






Culto especial neste domingo (20/04) às 06:00 h com mensagem especial sobre as 7 palavras de Jesus na cruz e ministração da Ceia do Senhor.





*Esta é a verdadeira Páscoa*





sexta-feira, 18 de abril de 2014

AS 7 PALAVRAS

DE JESUS NA CRUZ






PRIMEIRA PALAVRA 

*A  palavra de Perdão*
"Pai, perdoai-os porque eles não sabem o que fazem."
 (Lc 23:34). 

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes.
A crucificação de Cristo somente ocorreu por causa do nosso pecado. Se não fosse por nosso pecado, Jesus não teria que morrer na cruz. Ele nos lembra deste propósito, ao perdoar aqueles que o crucificaram. Primeiramente, foram aqueles que cravaram os pregos em seu corpo. Foi também aqueles que o julgaram e condenaram injustamente. Mas, nenhum de nós escapa da responsabilidade que o nosso pecado teve e tem na morte de Jesus. A primeira palavra de Jesus é a palavra de Perdão.

SEGUNDA PALAVRA 

*A  palavra de Salvação*
"Em verdade eu te digo que hoje 
estarás comigo no Paraíso."
 (Lc 23:43).

Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.
A segunda palavra de Jesus na cruz é a palavra de salvação. Embor estava agonizando na cruz, e podia deixar de atender a qualquer um, ele se preocupou em assegurar um pecador ao seu lado de que teria sim, salvação para ele devido ao reconhecimento do pecado dele e da sua fé em Jesus. A segunda palavra de Jesus na cruz é a palavra de Salvação

TERCEIRA PALAVRA 

*a palavra de Amor*
"Mulher, eis aí teu filho; olha aí a tua mãe." 
(Jo 19:26-27).

Vendo Jesus sua mãe e junto a ela o discípulo amado, disse: Mulher, eis aí teu filho. Depois, disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a tomou para casa. Por que Jesus não deixou a sua mãe para os cuidados dos próprios irmãos?
1, Os próprios irmãos e até a mãe não aceitaram a missão dele.
2, Nenhum dos irmãos de Jesus o acompanhou até a cruz. 
3, Jesus deixou a mãe dele com o discípulo mais próximo – João.
Jesus valorizava família, mas, a família verdadeira é a de Cristo. A terceira palavra na cruz é a palavra de Amor

QUARTA PALAVRA

*a palavra de angústia emocional*
"Eli, Eli, lama sabachthani? 
(Deus, meu Deus, por que me abandonaste?)" 
(Mt 27:46 e Mc 15:34).

Por volta da hora nona, clamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Salmo 22)
Jesus, apesar de ser filho de Deus, passou por tudo que um ser humano passa, e do pior, para ser nosso Salvador. Para que não duvidassemos de quanto ele participou, fisicamente, emocionalmente, e de todas as formas em nosso estado físico e mental, temos dele aqui a palavra de angústia emocional.

QUINTA PALAVRA 

*palavra de sofrimento físico*
"Tenho sede"
(Jo 19:28)

Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: Tenho sede! (Salmo 22)
Uma das maiores heresias de todos os tempos sempre foi a de que Jesus não morreu fisicamente. Existem várias teorias, mas todos dão no mesmo – de que Jesus não sofreu como ser humano na cruz. A quinta palavra de sofrimento físico nos lembra que ele sofreu sim, e sentiu as mesmas carencias físicas que nós sentimos.

SEXTA PALAVRA 

*a palavra de Vitória*
"Está consumado" 
(Jo 19:30)

Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado!...
Embora Jesus agonizou por pelo menos seis horas no processo de tortura chamada de crucificação, ele nunca esqueceu seu propósito. Ele nos lembra com esta palavra vitoriosa, de que a sua missão foi cumprida. Ele agüentou até o fim. Agora temos a palavra de Vitória.

SÉTIMA PALAVRA

*a palavra de Fé*”
“Pai, em tuas mãos entrego meu espírito"
(Lc 23:46)

Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.
A morte física, e o que espera o ser humano do outro lado da morte é uma das dúvidas que mais atormenta a alma do ser humano. Puder enfrentar este momento com paz e convicção é sinal de grande fé. Quantos de nós hoje podemos dizer que estamos prontos a partir? Jesus sinalizou o tamanho da sua confiança no Pai, ao terminar a sua vida aqui com a palavra de Fé.
Que estas palavras de Jesus, e o seu significado eterno estejam sempre lembrados por todos que depositam a sua fé em Jesus, o nosso Senhor e Salvador.
Apesar da nossa angústia emocional ou sofrimento físico, podemos encontrar conforto, esperança, e convicção nas palavras de Jesus de Perdão, Salvação, Amor, Vitória, e Fé. Que até as últimas palavras de Jesus na cruz sejam sempre lemradas e guardas por aqueles que nEle crêem. Como é grande o amor que Jesus tem por nós!



Fonte:www.hermeneutica.com 

sábado, 12 de abril de 2014

NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS

“... Deus me fez próspero 

na terra da minha aflição”? (Gn 41.52)






José, bisneto de Abraão, neto de Isaque, filho de Jacó, era um jovem sonhador. Seus sonhos alimentaram sua alma e guiaram seus passos pelas estradas cheias de curvas da soberana providência divina. Desde jovem, ele sabia que Deus tinha um plano especial em sua vida. Na estrada da realização desses sonhos enfrentou a inveja dos seus irmãos, a falsa acusação da mulher de Potifar e as agruras da prisão.

Mas, no deserto das provas, jamais negou o seu Deus nem desistiu de seus sonhos. No tempo oportuno de Deus, José saiu da prisão e assentou-se no trono do Egito. Deus o transferiu da cadeia para o palácio. José se tornou uma bênção para sua família e para o mundo inteiro. Você também deve colocar seus sonhos nas mãos de Deus. Não desista diante das lutas. Não desanime diante das provas.

Mesmo que as circunstâncias se levantem contra você, saiba que Deus está com as rédeas da sua vida em suas onipotentes mãos. Deus é poderoso para tirar sua alma do cárcere. É poderoso para transformar seus vales em mananciais e suas noites escuras em manhãs iluminadas de esperança. Não desista de ver os soberanos propósitos de Deus cumprindo-se em sua vida. Para ele não há impossíveis em todas as suas promessas. Ele pode transformar seus sonhos em realidade!


Referência para leitura: Gn 41.1-57
*CADA DIA - 10/04/14* 






* BOLETIM DA IGREJA *



FRENTE




VERSO








terça-feira, 8 de abril de 2014

A SUPREMACIA DAS ESCRITURAS

 e a  

PRIMAZIA DA PREGAÇÃO








O apóstolo Paulo, o maior bandeirante do Cristianismo, fechando as cortinas da vida, na antessala de seu martírio, ordenou a Timóteo: “Prega a palavra…” (2Tm 4.2). Uma coisa é pregar a palavra, outra coisa é pregar sobre a palavra. A palavra é o conteúdo da pregação e a autoridade do pregador. O pregador não é a fonte da mensagem, mas seu instrumento. O pregador não produz a mensagem, transmite-a. O pregador é um arauto; a mensagem não é sua, mas daquele que o enviou. Seu papel não é tornar a mensagem mais palatável aos ouvidos das pessoas, mas transmiti-la com fidelidade. Duas verdades devem ser destacadas no texto de 2Timóteo 4.2.

Em primeiro lugar, a supremacia das Escrituras. Paulo escreve: “Prega a palavra”. Paulo não ordena a Timóteo a pregar suas próprias ideias nem o autoriza a pregar a mensagem mais popular da época. Timóteo deveria pregar a palavra. Não temos outra mensagem a transmitir a não ser a palavra de Deus. O pregador não pode criar a mensagem; é sua incumbência transmiti-la. Não tem o direito de sonegar parte da mensagem que recebe; deve comunicá-la com inteireza.

Hoje, muitos pregadores pregam outro evangelho. Um evangelho que não tem boas novas de salvação. Um evangelho fabricado no laboratório do enganoso coração humano. Um evangelho que atrai multidões, mas não tem poder para transformá-las. Um evangelho humanista, centrado no homem, e não o evangelho da graça, centrado em Cristo e na sua obra redentora. Floresce hoje o espúrio evangelho da prosperidade, prometendo aos homens as riquezas e glórias deste mundo, mas sonegando a eles a palavra da salvação eterna. Recrudesce um evangelho místico, sincrético, com fortes laivos de paganismo, desviando os incautos da cruz de Cristo, para sua própria ruína e destruição. Ah, é tempo de a igreja voltar-se para o lema da Reforma: “Sola Scriptura”!

É preciso interromper essa marcha inglória de uma pregação cheia do homem e vazia de Deus; uma pregação que promete curas, milagres e prosperidade, mas não oferece aos perdidos a vida eterna em Cristo Jesus. É preciso colocar em relevo a mensagem da graça e erguer o estandarte da cruz onde os pregadores infiéis agitam a bandeira de perigosas heresias. Precisamos de uma volta ao cristianismo apostólico, onde a igreja reconheça a supremacia das Escrituras e coloque a palavra de Deus no centro do culto, da pregação e da vida.

Em segundo lugar, a primazia da pregação. Paulo escreve: “Prega a palavra”. Uma vez que temos a palavra de Deus, inspirada pelo Espírito de Deus, inerrante, infalível e suficiente, não podemos guardá-la apenas para nós. A palavra que nos foi confiada precisa ser transmitida. A mensagem que recebemos deve ser proclamada com fidelidade, entusiasmo e urgência. Não basta reconhecer a supremacia das Escrituras; é preciso estar comprometido com a primazia da pregação. Sonegar a palavra é privar as pessoas de conhecer a graça de Deus. Reter a mensagem da salvação é uma atitude cruel com os perdidos, uma vez que a fé vem pelo ouvir a palavra.

Deus chama os seus escolhidos por meio da palavra. A palavra de Deus é poderosa. Tem vida em si mesma. É a divina semente, que, semeada em boa terra, produz a trinta, a sessenta e a cento por um. Nunca volta para Deus vazia. Sempre cumpre o propósito para o qual foi designada. Cabe à igreja levantar-se, no poder do Espírito Santo, e pregar a tempo e a fora de tempo essa palavra da vida. Cabe à igreja instar com os pecadores para que se voltem para Deus em arrependimento e fé.

É responsabilidade da igreja corrigir, repreender e exortar a todos, com toda a longanimidade e doutrina, pois multiplicam-se os falsos mestres, movidos por sórdida ganância, atraindo para si aqueles que sentem coceira nos ouvidos, entregando-se a fábulas, em vez de ouvir a mensagem da graça. Que Deus traga sobre nós um poderoso reavivamento espiritual, colocando a igreja de volta nos trilhos da verdade, a fim de que entenda a supremacia das Escrituras e se comprometa com a primazia da pregação.

Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC