sábado, 27 de setembro de 2014

O AMOR QUE

 CONSTRANGE 

“Pois o amor de Cristo nos constrange,
 julgando nós isto: um morreu por todos; 
logo, todos morreram”? 
  (2Co 5.14)






O apóstolo Paulo ao falar acerca do amor de Cristo não encontra outra expressão mais adequada para destacar sua intensidade, do que dizer que esse amor nos constrange. Em primeiro lugar, o amor de Cristo nos constrange pela sua eternidade. Cristo nos amou antes da fundação do mundo. Ele se dispôs a morrer por nós, antes mesmo que o universo fosse criado.

Em segundo lugar, o amor de Cristo nos constrange por sua intensidade. Cristo amou sua igreja e si mesmo se entregou por ela. Cristo, como o bom pastor, amou suas ovelhas e morreu por elas. Sendo nosso amigo, amou-nos com singularidade incomparável, porque morreu por nós. Em terceiro lugar, o amor de Cristo nos constrange porque suportou a cruz pela alegria que lhe estava proposta de conquistar-nos com o seu amor. Ele foi preso, cuspido e esbordoado por amor a nós. Sua fronte foi rasgada com uma dolorosa coroa de espinhos e ele carregou o maldito lenho debaixo das vaias de uma multidão ensandecida que gritava sem parar: “Crucifica-o, crucifica-o”.

Cristo bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus para nos dar a água da vida. Ele foi ferido para sermos curados. Ele morreu para recebermos a vida eterna. Oh, maravilhoso amor, eterno amor é o amor de Cristo, o amor que nos constrange, o amor que nos transforma.

Referência para leitura: 2Co 5.1-21


CADA  DIA 
25/09/14 





BOLETIM DA IGREJA










sábado, 20 de setembro de 2014

O AMOR DE DEUS 

POR NÓS 

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco
 pelo fato de ter Cristo morrido por nós, 
sendo nós ainda pecadores”? 
(Rm 5.8)







O amor de Deus por nós é uma realidade inegável. O amor de Deus é imenso, infinito e imutável. Destacamos três verdades importantes sobre o amor de Deus. Primeiro, o amor de Deus é abundante. A Escritura diz que o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo. É uma espécie de chuvarada bendita de amor que desce do céu sobre nós, regando nossa vida e fazendo-nos frutificar para Deus.

Segundo, o amor de Deus é imerecido. O apóstolo Paulo diz que Deus nos amou quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. A causa do amor de Deus por nós não está em nós, mas nele mesmo. Deus nos amou não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos. O amor de Deus é incondicional, porque Deus nos amou com amor eterno e sacrificial, mesmo quando éramos filhos da ira.

Terceiro, o amor de Deus é provado. Deus nos amou e nos deu seu Filho unigênito. Amou-nos e não poupou o seu próprio Filho, antes por todos nós o entregou e entregou-o à morte de cruz. Agradou ao Pai moê-lo. Deus lançou sobre ele a iniquidade de todos nós e por sua morte temos vida. Deus nos amou e deu-nos tudo, deu-nos a si mesmo, deu-nos seu Filho amado para que nele pudéssemos ter copiosa e eterna redenção. Oh, que grande amor, que sublime amor, que eterno amor!


Referência para leitura: Rm 5.1-21




CADA  DIA 
18/09/14 




BOLETIM DA IGREJA











sábado, 13 de setembro de 2014

O AMOR
 INDESTRUTÍVEL

“As muitas águas não poderiam apagar o amor... 
ainda que alguém desse todos os bens... 
seria de todo desprezado”?
(Ct 8.7)





O amor entre marido e mulher deve ser sincero, profundo e duradouro. Há no texto acima duas qualidades essenciais do amor. Primeiro, o amor é indestrutível. A vida conjugal não se desenvolve numa estufa. O casamento não é blindado. Navegamos por mares revoltos e rios caudalosos. O barco da nossa vida é surrado, muitas vezes, por ondas violentas. Porém, as tempestades da vida não podem destruir o amor. Longe dos problemas destruírem o amor, consolidam ainda mais o relacionamento e estreitam ainda mais os cônjuges. Aqueles casais que se separam ao sinal da primeira crise demonstram a fragilidade de seu amor e a superficialidade de sua aliança conjugal.

Segundo, o amor é incorruptível. Não pode ser subornado nem comprado com vantagens financeiras. O amor não é um produto vendido no leilão, onde leva quem dá o maior lance. Nenhum sentimento, exceto o amor, deve motivar um homem e uma mulher a entrar pelos portais do casamento. Casamentos movidos por quaisquer outros interesses são uma corrupção da aliança conjugal, um aviltamento do amor e uma inglória empreitada.

O verdadeiro amor é puro e profundo. É leal e duradouro. É guerreiro e combativo. É abnegado e vencedor. Não pode ser destruído pelas instabilidades da vida nem ser corrompido por vantagens deste mundo.

Referência para leitura: Ct 8.1-14



CADA  DIA 
08/09/14 



BOLETIM DA IGREJA









sábado, 6 de setembro de 2014

B R A S I L,
 OREMOS PELO NOSSO PAÍS






BRASIL oficialmente República Federativa do Brasil, é o maior país da América do Sul e da região da América Latina, sendo o quinto maior do mundo em área territorial (equivalente a 47% do território sul-americano) e população (com mais de 202 milhões de habitantes). É o único país onde se fala majoritariamente a língua portuguesa na América e o maior país lusófono do planeta,  além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas, em decorrência da forte imigração oriunda de variados cantos do mundo.

Delimitado pelo oceano Atlântico a leste, o Brasil tem um litoral de 7.491 km. É limitado a norte pela Venezuela, Guiana, Suriname e pelo departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; a noroeste pela Colômbia; a oeste pela Bolívia e Peru; a sudoeste pela Argentina e Paraguai e ao sul pelo Uruguai. Vários arquipélagos formam parte do território brasileiro, como o Atol das Rocas, o Arquipélago de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha (o único destes habitado) e Trindade e Martim Vaz. O país faz fronteira com todos os outros países sul-americanos, exceto Chile e Equador. A sua Constituição atual, formulada em 1988, define o Brasil como uma república federativa presidencialista, formada pela união do Distrito Federal, dos 26 estados e dos 5 570 municípios.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Oremos sempre pela nossa Nação onde constatamos:
- Muita corrupção.
- Injustiças sociais.
- Má administração pública.




* BOLETIM DA IGREJA *









segunda-feira, 1 de setembro de 2014

FAMÍLIA,
 LUGAR DE AMIZADE





O livro de Provérbios enaltece a verdadeira amizade, quando diz: “Em todo o tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão” (Pv 17.17). Os nossos melhores amigos devem estar dentro da nossa casa. Nossos amigos mais achegados devem sempre ser os membros da nossa própria família. Infelizmente, escasseiam-se os exemplos nobres da verdadeira amizade. Nem todas as pessoas que desfrutam da nossa amizade são nossos amigos verdadeiros. A palavra de Deus fala de Jonadabe, sobrinho de Davi, que deu um perverso conselho para Amnon, filho mais velho de Davi.

A influência perversa de Jonadabe trouxe grandes tragédias para a família de Davi. Há amigos nocivos que são agentes de morte, e não embaixadores da vida. Há amigos utilitaristas que só se aproximam de você para conseguir algum proveito pessoal. Há amigos de boteco que apenas alugam seus ouvidos para conversas tolas e indecorosas. O verdadeiro amigo é aquele que está ao seu lado na hora mais escura da sua vida. É aquele que chega quando todos já se foram. O amigo ama sempre e na desventura é que se faz o irmão.

A família é esse canteiro divino onde devemos cultivar a amizade verdadeira. Um dos exemplos clássicos dessa amizade é a devoção de Rute à sua sogra Noemi. Muito embora Rute fosse moabita e Noemi uma viúva pobre, estrangeira e idosa, Rute apega-se a ela e torna-se melhor do que dez filhos. Rute e Noemi, ambas viúvas, emergem das brumas do desalento e, fortalecidas pela amizade e sustentadas pela divina providência, fazem uma jornada pontilhada de vitórias esplêndidas, pois Rute tornou-se avó do rei Davi e ancestral do Messias.

A família precisa ser lugar de encorajamento para os fracos e ânimo para os abatidos. A família é o hospital de recuperação para os doentes e o campo de treinamento para os grandes embates da vida. Na família somos aceitos não por causa de nossas virtudes, mas apesar de nossos fracassos. É no recôndito do lar que nosso caráter é forjado, nossa personalidade é firmada e nosso temperamento é provado.

Na arena da família, quando caímos, somos levantados. Quando ficamos tristes, somos consolados. Quando erramos, somos perdoados. A família é lugar de aceitação, perdão e cura. É no recôndito sagrado da família que temos os nossos mais sinceros amigos, aqueles que estarão ao nosso lado, mesmo quando todos nos abandonarem e iluminarão nosso caminho mesmo nas noites mais escuras da alma.

A vida seria cinzenta sem verdadeiras amizades. Não fomos criados para a solidão. Deus nos fez à sua imagem e semelhança e ele é plenamente feliz na plena comunhão que sempre existiu entre as três pessoas da Trindade. Por termos as digitais do criador estampadas em nossa vida, a solidão nos é estranha e amarga. Nascemos dentro de uma família e Deus nos ordena a constituirmos uma família.

É na família que usufruímos o pleno significado da existência. É na família que crescemos e nos multiplicamos. É na família que cumprirmos o nosso mandato cultural. É na família que aprendemos a dar e a receber. É na família que aprendemos a respeitar e a perdoar uns aos outros. É na família que aprendemos a suportar uns aos outros em amor. É na família que cultivamos a verdadeira amizade.

Nem sempre, porém, a amizade trescala seu embriagador perfume na família. Às vezes, há hostilidades e mágoas; outras vezes, há ódio e indiferença. Há muitas famílias, onde as pessoas têm o mesmo sobrenome e moram debaixo do mesmo teto, mas não se amam nem se respeitam. Vivem sem o óleo da alegria e sem o bálsamo da paz. É hora de cultivarmos amizades sinceras e desfrutarmos da amizades leais. É hora de imitarmos a Cristo, nosso supremo modelo. Dele são as palavras: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar a própria vida em favor dos seus amigos” (Jo 15.13).



Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC




* BOLETIM DA IGREJA *