O AMOR QUE
CONSTRANGE
“Pois o amor de Cristo nos constrange,
julgando nós isto: um morreu por todos;
logo, todos morreram”?
(2Co 5.14)
O apóstolo Paulo ao falar acerca do amor de Cristo não encontra outra expressão mais adequada para destacar sua intensidade, do que dizer que esse amor nos constrange. Em primeiro lugar, o amor de Cristo nos constrange pela sua eternidade. Cristo nos amou antes da fundação do mundo. Ele se dispôs a morrer por nós, antes mesmo que o universo fosse criado.
Em segundo lugar, o amor de Cristo nos constrange por sua intensidade. Cristo amou sua igreja e si mesmo se entregou por ela. Cristo, como o bom pastor, amou suas ovelhas e morreu por elas. Sendo nosso amigo, amou-nos com singularidade incomparável, porque morreu por nós. Em terceiro lugar, o amor de Cristo nos constrange porque suportou a cruz pela alegria que lhe estava proposta de conquistar-nos com o seu amor. Ele foi preso, cuspido e esbordoado por amor a nós. Sua fronte foi rasgada com uma dolorosa coroa de espinhos e ele carregou o maldito lenho debaixo das vaias de uma multidão ensandecida que gritava sem parar: “Crucifica-o, crucifica-o”.
Cristo bebeu sozinho o cálice amargo da ira de Deus para nos dar a água da vida. Ele foi ferido para sermos curados. Ele morreu para recebermos a vida eterna. Oh, maravilhoso amor, eterno amor é o amor de Cristo, o amor que nos constrange, o amor que nos transforma.
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