sexta-feira, 27 de março de 2015

ATRIBUTOS DE 

UM HOMEM DE DEUS






A viúva de Sarepta, dirigindo-se ao profeta Elias, disse: “Agora sei que és homem de Deus…” (1Rs 17.24). Quais foram os atributos desse homem de Deus?

Em primeiro lugar, Elias foi um homem que andou na presença de Deus (1Rs 17.1). Elias era um homem desconhecido, de uma família desconhecida, de um lugar desconhecido, mas um homem levantado por Deus em tempo de crise política e apostasia religiosa. Elias apresentou-se ao ímpio rei Acabe, para trazer-lhe uma palavra de juízo. Porque Israel estava rendido à idolatria, servindo a Baal, o “deus da prosperidade”, Deus fechou as comportas do céu e as chuvas foram retidas por três anos e meio. A seca implacável não foi apenas um fenômeno da natureza, mas um juízo divino ao povo rebelde. Elias disse ao rei: “Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra”. Elias é um homem de Deus, porque vive na presença de Deus em vez de andar segundo os ditames do mundo.

Em segundo lugar, Elias foi um homem que orou por grandes causas (1Rs 17.19-22). Inobstante Elias ser um homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos (Tg 5.17), foi poderosamente usado por Deus tanto na oração como na pregação. Elias falou a Deus e falou ao povo. Ele orou com instância para não chover, e não choveu (Tg 5.17). Ele orou, e o filho único da viúva de Sarepta ressuscitou (1Rs 17.19-22). Ele orou e o fogo do céu caiu, numa retumbante demonstração do poder de Deus diante da impotência dos ídolos (1Rs 18.36-39). Ele orou e o céu deu chuva novamente (Tg 5.18; 1Rs 18.42-45).
Tiago ilustrou o princípio bíblico: “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”, inspirado na vida de Elias (Tg 5.16). Escasseiam-se em nossa geração os homens de oração. Precisamos não apenas de homens cultos e influentes na sociedade, mas, sobretudo, de homens conhecidos no céu, homens de oração. Nosso maior anelo é que se levantem, em nosso tempo, homens que tenham a humildade de se dobrar diante de Deus, para que tenham a coragem de se levantar diante dos homens.

Em terceiro lugar, Elias foi um homem que corajosamente confrontou o pecado (1Rs 17.1; 18.18; 18.21). Elias não foi um profeta da conveniência. Não fez do seu ministério uma plataforma de relações públicas. Jamais negociou a verdade. Nunca deixou de atacar firmemente as fortalezas do pecado. Anunciou o juízo de Deus sobre a nação apóstata. Confrontou o perverso rei Acabe, chamando-o de perturbador de Israel. Denunciou a atitude covarde do povo que vivia coxeando entre dois pensamentos. Desafiou os profetas de Baal, expondo aos olhos da nação a inoperância de seus ídolos. Precisamos de homens que tenham coragem de denunciar o pecado no palácio e na choupana. Na política e na religião. Na vida dos líderes e dos liderados.

Em quarto lugar, Elias foi um homem em cuja boca a palavra de Deus era a verdade (1Rs 17.24). A viúva de Sarepta ao ver seu filho morto retornando à vida pela oração de Elias, afirmou: “… a palavra de Deus na tua boca é verdade”. Uma coisa é pronunciar a palavra de Deus; outra coisa é ser boca de Deus. Nem todas as pessoas que proclamam a palavra de Deus são boca de Deus. O profeta Jeremias diz que aqueles que são boca de Deus se arrependem de seus pecados, andam na presença de Deus e apartam o precioso do vil (Jr 15.19).
O escritor metodista E. M. Bounds disse, com razão, que homens mortos tiram de si palavras mortas e palavras mortas matam. Lutero dizia que sermão sem unção endurece os corações. Nas palavras de Jonathan Edwards, precisamos de homens que tenham luz na mente e fogo no coração. Homens que conheçam não apenas a respeito de Deus, mas, sobretudo, conheçam a intimidade de Deus.

Que os homens presbiterianos, sigam as mesmas pegadas do profeta Elias, e sejam, em nossa geração, verdadeiros homens de Deus!



Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC






*BOLETIM DA IGREJA*












 


sábado, 21 de março de 2015

B a b i l ô n i a, 

a sodomização 

da nossa cultura

 






A Rede Globo de Televisão dá mais um passo no sentido de empurrar a sociedade brasileira para o abismo da sodomização. Sua nova novela das 21h, Babilônia, faz apologia à homossexualidade e ataca desde os seus alicerces o conceito tradicional de família, conforme preceitua a nossa Constituição Federal e a ética judaico-cristã.

O nome da novela, Babilônia, já diz o que ela pretende. Babilônia é a cidade do pecado, o reino da iniquidade, o território da máxima rebelião contra Deus. O livro de Apocalipse, nos capítulos 17 e 18, retrata a Babilônia como o sistema do mundo que se opõe a Deus e persegue a igreja. A Babilônia é chamada de “a Grande Meretriz” por causa de sua violência furiosa contra o povo de Deus e sua luxúria desavergonhada.

O ataque à igreja cristã pode vir de duas maneiras: perseguição física ou ideológica. O ataque no campo das ideias é mais sutil e também mais perigoso. Seu propósito não é produzir mártires, mas apóstatas. A sedução do mundo é mais perigosa do que a espada do mundo. Ser amigo do mundo é constituir-se em inimigo de Deus. O missionário norte-americano Stanley Jones, disse com razão, que o subcristianismo é pior do que o anticristianismo. Conformar-se com o mundo é ser tragado pelo mundo e condenado com ele.

Essa novela tem, claramente, o propósito de desconstruir os valores da família, promover o caos moral e induzir o povo brasileiro às práticas mais degradantes do desregramento sexual. É a sodomização da nossa cultura. É o achincalhamento da virtude. É desbarrancamento da ética. Assistir a essa trama, urdida nos bastidores do relativismo ético e nos camarins da apostasia religiosa, é promover uma causa inglória de terríveis consequências para a família. É tornar-se parceiro daquilo que é abominável a Deus. É promover aquilo que deveríamos reprovar com toda veemência.

É dar guarida àquilo de que deveríamos fugir com celeridade. Não podemos ser neutros nessa questão nem ficarmos em cima do muro. A omissão covarde de uns e o silêncio conivente de outros só contribuem para a promoção dessa perversidade. O papel da igreja de Deus é erguer sua voz. É protestar. É dizer que ninguém avilta a verdade e a honra sem graves consequências. Com essa novela, a Rede Globo faz uma semeadura maldita e a colheita certamente será amarga. As gargalhadas ruidosas do pecado hoje transformar-se-ão em lágrimas copiosas amanhã.

A palavra de Deus nos ensina a não colocarmos coisas abomináveis em nossa casa: “Não meterás, pois, coisa abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela; de todo, a detestarás e, de todo, a abominarás, pois é amaldiçoada” (Dt 7.26). A palavra de Deus nos adverte a não assistirmos coisas injustas: “Portas a dentro, em minha casa, terei coração sincero. Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará” (Sl 101.2,3).

A palavra de Deus nos proíbe de vivermos segundo o curso deste mundo: “Bem aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na rodas dos escarnecedores” (Sl 1.1). A palavra de Deus nos adverte a não sermos coniventes com o erro: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11). É hora de mostrarmos nosso repúdio a essa conspiração moral da Rede Globo. Mude de canal. Mantenha sua família distante desse tremedal de lama!


Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC




*BOLETIM DA IGREJA*








sábado, 7 de março de 2015

DESCANSO 

PARA A ALMA


“Vinde a mim, todos os que estais
 cansados e sobrecarregados,
 e eu vos aliviarei” 
  (Mt 11.28)







O mundo tem mais de sete bilhões de habitantes e essa imensa massa humana anda aflita e desassossegada. Há muitas crenças, mas pouca paz. Há muitos credos, mas pouco conhecimento de Deus. Há muitos caminhos, mas um só conduz a Deus. 
Nenhuma religião pode acalmar os vendavais da alma humana. 
O dinheiro não pode dar segurança nem felicidade para o homem. Os prazeres deste mundo não podem preencher o vazio do coração. Pessoas aflitas recorrem às drogas e se tornam prisioneiras.

Indivíduos desesperados buscam no misticismo, no ateísmo e na psicologia de autoajuda um lenitivo para a alma, mas não há nesses expedientes nenhuma âncora de esperança. Jesus, o Filho de Deus, é o único refúgio para os aflitos, a única resposta para as grandes indagações da alma. Ele convida: “Vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”. Este convite é para você, que está perturbado e sem paz. Este convite é para um relacionamento pessoal com Jesus.

Ele promete alívio para sua dor, perdão para seus pecados e sentido para sua vida. Só Jesus pode dar descanso à sua alma e paz à sua consciência. Ele vai segurar firme a sua mão, guiar você com seu conselho eterno e depois receber você na glória. Em Jesus você pode confiar. Nele há descanso para a sua alma.


Referência para leitura: Mateus 11.28-30


CADA  DIA  (05/03/15 )




*BOLETIM DA IGREJA*