sábado, 30 de maio de 2015

A CASA DE 

PRISCILA E ÁQUILA



“Saudai Priscila e Áquila, 
meus cooperadores em Cristo Jesus”?
(Rm 16.3)





Priscila e Áquila foram um casal que se destacou no serviço a Deus. Moraram em Roma (At 18.1,2), Corinto (At 18.1-3) e Éfeso (At 18.18,19) e nas três cidades, havia uma igreja reunida na casa deles. Esse casal foi expulso de Roma nos dias do imperador Cláudio. Eles fixaram residência em Corinto e por serem da mesma profissão de Paulo, fazedores de tendas, este passou a morar com eles. Quando Paulo saiu de Corinto, levou-os consigo e deixou-os em Éfeso. Lá, eles se aproximaram de Apolo, e com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus (At 18.26).

Quando Paulo escreveu sua carta aos Romanos, esse casal já está novamente em Roma (Rm 16.3-5). Uma igreja está reunida na casa deles (Rm 16.5). Paulo dá testemunho acerca desse casal, dizendo que eram seus cooperadores em Cristo Jesus (Rm 16.3). Cooperam com Paulo não apenas dando-lhe abrigo e trabalhando com ele para levantar seu sustento, mas enfrentando grandes perigos e até ameaças de morte.

Assim diz o apóstolo: “Os quais [Priscila e Áquila] pela minha vida arriscaram a própria cabeça...” (Rm 16.4). Paulo e todas as igrejas dos gentios tinham profunda gratidão a esse casal por postura tão corajosa e por serviço tão abnegado prestados a ele e à causa do evangelho. Você e sua casa estão a serviço da obra de Deus?


Referência para leitura: Romanos 16.3,4



CADA DIA
 (27/05/15) 




*BOLETIM DA IGREJA*












sexta-feira, 22 de maio de 2015

CINCO VERBOS PARA

CONJUGAR EM FAMÍLIA



“Eu e a minha casa
 serviremos ao SENHOR”
( Js 24.15b)






Quem anuncia as boas-novas cuida da sua família. Este é o quarto subtema deste nosso quadriênio. A família no mundo inteiro está em crise! Existe uma grande necessidade de voltarmos ao eterno livro, a Bíblia, para saber como Deus quer que vivamos em família. Existem cinco verbos que nos mostram a direção de Deus para termos um lar feliz.

a) Amar – Marido e esposa, pais e filhos devem relacionar-se com base no amor mútuo. Amar vem em primeiro lugar. É preciso verbalizar e demonstrar o amor. Amar é atitude. Amar é uma decisão. Cada pessoa da família pode iniciar esse processo hoje mesmo. Amar o cônjuge e o próximo significa respeitá-los como pessoas diferentes, que tem sonhos, preferências e gostos próprios. Quanto mais perto do Senhor a família estiver, mais perto um do outro estarão. Deus é a fonte do amor. Quando andamos com ele, aprendemos a amar (1 Co 13).

b) Dialogar – A comunicação, sem dúvida, é o centro de todo relacionamento familiar. A Palavra de Deus nos diz em Provérbios 18:21: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.” Vida ou morte, felicidade ou infelicidade, o que suas palavras tem trazido para o seu lar? A Bíblia nos ensina muitas coisas: fale sempre a verdade, mas fale com amor; não seja precipitado ao responder; o quanto depender de você, tenha paz com todos. Confira Efésios 4:32 e Gálatas 6:1 e veja mais algumas atitudes que devemos tomar para nos relacionarmos bem uns com os outros.

c) Orar – Orai sem cessar (1 Ts 5:17). O amor nasce entre cada um dos membros da família e vai se ajustando quando cada um se abre em oração, pedindo ao Senhor que construa suas vidas juntos, lhes mostrando a sua vontade, os seus propósitos. Desde cedo os filhos precisam ser acostumados a se achegar a Deus, e a melhor maneira de se fazer isto é por meio dos cultos domésticos. O ato de assentarmos juntos para orar e meditar na Palavra mostra à criança a seriedade com que os pais encaram Deus e a comunhão com Ele.

d) Perdoar – O perdão não é opcional. A Bíblia nos ensina que devemos perdoar para sermos perdoados (Lc 11:4). A falta de perdão gera a amargura. E essa, queridas irmãs, tem sido uma das armas mais usadas pelo diabo para a destruição de relacionamentos. Não existem famílias perfeitas. É uma grande virtude reconhecer os próprios erros e, maior ainda, é ter humildade para pedir perdão.

e) Respeitar – Quando amamos, dialogamos, oramos e perdoamos, respeitamos nossas famílias. Respeito é uma atitude que devemos desenvolver em nosso comportamento como um fator de grande importância no relacionamento familiar. Gosto muito da frase de Curtis Vaughan, referindo-se a Efésios 5:33, dizendo que o dever da esposa é respeitar o marido, e o dever do marido é merecer o respeito dela.

CONCLUINDO – Nosso exemplo, para nossos filhos, falam mais que mil palavras e não nos esqueçamos, o que semearmos iremos colher. Então, queridas, vamos semear amor, diálogo, oração, perdão e respeito em nossas famílias. Terminamos com as palavras de Bob Mumford: “Não existe nada mais natural e poderoso para a disseminação do evangelho que o testemunho forte e piedoso do lar cristão. É uma peça em miniatura da igreja plantada em cada vizinhança e em cada rua”.




*REVISTA DA SAF/Maio/2015*




*BOLETIM DA IGREJA*








sexta-feira, 15 de maio de 2015

Líderes piedosos 

fazem a diferença







Barnabé foi um grande homem, um dos maiores líderes da igreja primitiva. Sua piedade era notória. Seu exemplo e seu ministério fizeram diferença. Sua vida pode ser resumida nos seguintes termos: “Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé…” (At 11.24). Três verdades sobre Barnabé são colocadas em relevo e servem de inspiração para todos os líderes cristãos.

Em primeiro lugar, um líder cristão deve investir sua vida na vida de outros. Ser líder é ser servo; ser grande é ser pequeno; ser exaltado é humilhar-se. Barnabé é o único homem da Bíblia chamado de bom. E por quê? É porque quase sempre, ele está investindo sua vida na vida de alguém. Em Atos 4.36,37 ele está investindo recursos financeiros para abençoar pessoas. Em Atos 9.27 ele está investindo na vida de Saulo de Tarso, quando todos os discípulos fecharam-lhe a porta da igreja, não acreditando em sua conversão. Em Atos 11.19-26, a igreja de Jerusalém o vê como o melhor obreiro a ser enviado para Antioquia e quando ele vê a graça de Deus prosperando naquela grande metrópole, mais uma vez ele investe na vida de Saulo e vai buscá-lo em Tarso. Em Atos 13.2 o Espírito o separa como o líder regente da primeira viagem missionária. Em Atos 15.37-41 Barnabé mais uma vez está investindo na vida de alguém; desta feita na vida de João Marcos. Precisamos de líderes que sejam homens bons, homens que dediquem seu tempo e seu coração para investir na vida de outras pessoas.

Em segundo lugar, um líder cristão deve esvaziar-se de si para ser cheio do Espírito Santo. Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo. Sua vida, suas palavras e suas atitudes eram governadas pelo Espírito de Deus. Um líder cheio do Espírito tem o coração em Deus, vive para a glória de Deus, ama a obra de Deus e serve ao povo de Deus. Barnabé é um homem vazio de si mesmo, mas cheio do Espírito Santo. A plenitude do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina. Não ser cheio do Espírito é um pecado de negligência. Precisamos de líderes que transbordem do Espírito, homens que sejam vasos de honra, exemplo para os fiéis, bênção para o rebanho de Deus. Quando os líderes andam com Deus, eles influenciam seus liderados a também andarem com Deus. Por isso, a vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que no que o líder faz. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Piedade é mais importante do que performance.

Em terceiro lugar, um líder cristão deve colocar seus olhos em Deus e não nas circunstâncias. Barnabé era um homem cheio de fé. Ele vivia vitoriosamente mesmo diante das maiores dificuldades, porque sabia que Deus estava no controle da situação. A fé tira nossos olhos dos problemas e os coloca em Deus, que está acima e no controle dos problemas. A fé é certeza e convicção. É certeza de coisas e convicção de fatos (Hb 11.1). É viver não pelo que vemos ou sentimos, mas na confiança de que Deus está no controle. A fé nos leva a confiar diante das dificuldades, não porque somos fortes, mas porque embora sejamos fracos, confiamos naquele que é onipotente. Precisamos de líderes que ousem crer no Deus dos impossíveis. Precisamos de líderes que olhem para a vida na perspectiva de Deus, que abracem os desafios de Deus e realizem grandes projetos no reino de Deus.



Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC




*BOLETIM DA IGREJA"













*UPH*











sexta-feira, 8 de maio de 2015

O L H A R   D E   M Ã E







O olhar de uma mãe fala
e nos diz coisas que não ouvimos,
Mas sentimos e reagimos muitas vezes sem querer
E sem pensar.
Seu olhar é poesia, é som que nos vem
E nos enche de alegria.
Podemos ver através desse gesto
E entender o que se passa e o que se vai.
Esse olhar nos atrai e nos ilumina,
Muitas vezes nos fascina
Como se fosse a própria luz divina.
Ah, quantas vezes fui guiado por esse olhar
Místico e divino!
Quantas vezes ele me fitou
E me indicou um caminho melhor,
 uma estrada maior!
O olhar de uma mãe é como um aviso, um alerta,
Algo que nos desperta para enfrentarmos
A realidade, a dura realidade...
Nossos caminhos precisam dessa luz,
Precisam dessa estrela que nos conduz
E não nos deixa tropeçar e não nos deixa cair...
Podemos caminhar com segurança
Guiados na tristeza e na bonança
Por esse divino olhar.

O olhar de uma mãe fala e nos diz coisas
Que não ouvimos, mas sentimos,
As quais mexem conosco e nos fazem flutuar.
Só nos resta agradecer a Deus
Pela mãe e por seu divino olhar.



Cícero Alvernaz (autor)



* BOLETIM DA IGREJA *













*FELIZ DIA DAS MÃES*