sexta-feira, 31 de julho de 2015

ELE ME AJUDA 

A VIVER A MENSAGEM


“Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou...
 e nos deu o ministério da reconciliação...” 
(2 Co 5.18,19)






Você deve estar cansado de perceber o mesmo sintoma em todos os lugares: o vazio existencial, a falta de sentido e de valores de vida. Todos estão caminhando, mas poucos realmente sabem para onde estão indo. Tudo é relativo: seus valores, suas atitudes, seus alvos de vida. Todos continuam caminhando, fazendo o que lhes dá na cabeça, desculpando-se uns aos outros, pois tudo é relativo. Estes são sintomas da falta de relacionamento com Deus.

O Senhor nos salvou não para nos deixar confortados e acomodados, mas para sermos seus agentes de reconciliação para um mundo perdido e solitário. Todos precisam conhecer o nosso amigo Jesus, aquele que nos amou quando ainda estávamos na lama, perdidos, vagando sem sentido e sem paz.

Ele veio ao nosso encontro, andou entre nós, deu sua vida pelos nossos pecados, e nos mostrou que, através de sua ressurreição, podemos viver com ele para sempre. Que grande privilégio o Senhor nos dá de sermos os seus ministros da reconciliação! Você além de ser reconciliado com Deus, recebeu ainda o grande privilégio de ser um embaixador do céu, rogando aos homens que se reconciliem com Deus.

Referência para leitura: 2 Coríntios 5.18-21



CADA DIA
 (28/07/15) 




*BOLETIM DA IGREJA*









sexta-feira, 24 de julho de 2015

Construa pontes 

em vez de

 cavar abismos








Nós não somos perfeitos nem convivemos com pessoas perfeitas. Temos, não raro, motivos de queixas uns contra os outros. Os relacionamentos mais íntimos adoecem. As amizades mais próximas acidentam-se nos rochedos das decepções e das mágoas. As palavras de amor são substituídas por censuras e os abraços fraternos são trocados pelo afastamento gelado.

Os relacionamentos adoecem na família, na igreja e no trabalho. Pessoas que andaram juntas e comungaram dos mesmos sentimentos e ideais, afastam-se. Cônjuges que fizeram votos de amor no altar, ferem um ao outro com palavras duras. Amigos que celebravam juntos as venturas da vida, distanciam-se. Parentes que degustavam as finas iguarias no banquete da fraternidade, recuam amargurados. Irmãos que celebravam festa ao Senhor com o mesmo entusiasmo, apartam-se tomados por dolorosa indiferença.

Como podemos restaurar esses relacionamentos quebrados? Como podemos despojar-nos da mágoa que nos atormenta? Como podemos buscar o caminho do perdão e construir pontes em vez de cavar abismos?

1. Reconhecendo nossa própria culpa na quebra desses relacionamentos. É mais fácil acusar os outros do que reconhecer nossos próprios erros. É mais fácil ver os erros dos outros do que admitir os nossos próprios. É mais cômodo recolher-nos na caverna da autopiedade do que admitir com honestidade a nossa própria parcela de culpa. A cura dos relacionamentos começa com o correto diagnóstico das causas que provocaram as feridas. E um diagnóstico honesto passa pela admissão da nossa própria culpa.

2. Tomando atitudes práticas de construir pontes de aproximação em vez de cavar abismos de separação. A honestidade de reconhecer nossa culpa e a humildade de dizer isso para a pessoa que está magoada conosco é o caminho mais curto e mais seguro para termos vitória na restauração dos relacionamentos quebrados. Jesus Cristo nos ensinou a tomar a iniciativa de buscar o perdão e a reconciliação. Não podemos ficar na retaguarda, nos enchendo de supostas razões, esperando que os outros tomem a iniciativa. Devemos nós mesmos dar o primeiro passo. Deus honrará essa atitude.

3. Tomando a atitude de perdoar a pessoa que está magoada conosco assim como Deus em Cristo nos perdoou. É mais fácil falar de perdão do que perdoar. O perdão não é coisa fácil, mas é necessário. Não podemos ser verdadeiros cristãos sem o exercício do perdão. O perdão também não é coisa rasa. Não podemos nos contentar com uma cura superficial dos relacionamentos feridos. Não podemos ignorar o poder da mágoa nem achar que o silêncio ou o tempo, por si mesmos, possam trazer cura para esses relacionamentos estremecidos. O perdão é mais do que sentimento, é uma atitude. Devemos perdoar porque fomos perdoados e devemos perdoar como fomos perdoados. Devemos apagar os registros que temos guardado nos arquivos da nossa memória. Não devemos cobrar mais aquilo que já perdoamos nem lançar mais no rosto da pessoa aquilo que já resolvemos aos pés do Salvador. O perdão é um milagre. É obra da graça de Deus em nós e através de nós. É dessa fonte da graça que emana a cura para os relacionamentos quebrados. Que Deus nos dê a alegria da cura dos relacionamentos no banquete da reconciliação!



Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC





*BOLETIM DA IGREJA*













sábado, 27 de junho de 2015

S A F 

(Acróstico)







Quero falar de um grande amor.
Unico e verdadeiro.
Eterno e sem igual.
Mais profundo que o mar.

Amor de um grande Pai.
Não há no mundo igual.
União a todos traz.
Nele tudo subsiste.
Criou a terra, o céu e o mar.
Imenso amor é o de Deus por nós.
Ao mundo todo quer salvar.

Alegria à sua vida, Deus quer te dar.
Santidade de vida precisa buscar.

Bondoso é o Pai que nos criou.
Ordenou e tudo assim aqui se fez.
Agora vida eu posso gozar.
Só em Jesus seu Filho adorado.

Nosso Salvador e Redentor amado.
Olhando está do céu por nós.
Vitória deu-nos sobre a cruz.
Após a morte, foi sepultado.
Surpreendeu-nos, pois ressurgiu.

Vivo está nos céus com o Pai.
Irá voltar, com poder e glória.
Virá em breve, buscar os remidos.
E terno e mui grande é o amor de Deus nosso Pai.

Preciso eu com o meu viver.
Inteiramente ao meu Deus servir.
Erguer minhas mãos, expressar gratidão.
Dando aos pobres, alimento, vestes e abrigo.
Orando por eles, a Ti eu suplico!
Salve estas vidas, Senhor! Eu clamo, pois és Pai de amor.
A você pecador que perece, aceite a Jesus.
Morada no céu, com o Pai Celeste, só harmonia e prece.
Eternamente na glória, os salvos terão.
Não desista, pois em Cristo, há perdão, há vitória.
Transforma a morte, dá paz, dá Vida Eterna.
Eterno, tremendo é o Amor de Deus por nós.



INEIDE CORDEIRO PEREIRA PEIXOTO
Presidente SAF – I. P. Cidade Jardim – 28/03/15




*BOLETIM DA IGREJA*















sexta-feira, 19 de junho de 2015

A IGREJA MODERNA

E O CULTO




“Não deixemos de congregar-nos,
 como é costume de alguns; 
antes, façamos admoestações e tanto mais 
quanto vedes que o Dia se aproxima.”
(Hb 10:25)






-A necessidade do culto: O culto é uma necessidade tão grande para a alma como o alimento é para o corpo. No Salmo 84, o salmista expressa seu amor pela casa de Deus e declara a felicidade dos que vão ao templo, cheios de fé, para adorar, louvar e orar ao Senhor (Sl 84:2, 3, 4,10). Infelizmente, hoje, pela influência do mundo moderno, o crente está perdendo a noção da importância do culto. Quem deixa de ir ao culto, por qualquer motivo, quem troca a Escola BíblicaDominical por outro programa qualquer, demonstra não reconhecer a importância do culto congregacional. Está exercendo uma má administração do tempo.

-A bênção do culto: A igreja local constitui o centro do ensino da Bíblia.  A cada culto o crente tem suas energias renovadas. Ele se reabastece para enfrentar a luta diária. Gozam bênçãos especiais aqueles que tem no coração o desejo ardente de cultuar o Senhor nos cultos congregacionais.

-O valor do culto: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil...” (Sl 84:10a). Os crentes fiéis e verdadeiros preferem estar na igreja a estar em qualquer outro lugar. Para estes, o culto tem grande valor, é no culto que nós adoramos e louvamos ao Senhor. É ali que aprendemos os princípios cristãos. É no culto que aprendemos mais da graça e misericórdia do Pai, da Sua bondade e severidade, das Suas promessas, dos nossos deveres, do Seu amor e do Seu juízo.  As melhores relações de vida estão no culto.

-A comunidade cristã: A comunhão entre os irmãos da Igreja Primitiva era exercida no culto conjunto (At 2:42). Todos nós conhecemos bem a ilustração da brasa na lareira. Quando ela está no fogo, arde junto com as demais. Quando ela é afastada, rapidamente se apaga e se esfria. O crente que frequenta o templo e cultua a Deus junto com os demais irmãos sente o calor da fraternidade cristã.   




 * Professora Odila Braga de Oliveira *





*BOLETIM DA IGREJA*








   

sábado, 13 de junho de 2015

FACE QUE BRILHA


“... Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia,
 depois que o Senhor falara com ele”?
(Êx 34.29)






Quem passa tempo com Deus não pode evitar ser transformado. Acaso alguma outra passagem ilustra melhor esta verdade? A intensidade do encontro entre Moisés e o Senhor havia sido tal, que até a pele de seu rosto brilhava. Talvez pudéssemos perguntar: como é a sensação de viver uma experiência como essa? Ficaríamos em pé diante de tal visitação de Deus, ou cairíamos de joelhos ante ele?

Em nossa divagação, contudo, não podemos deixar passar um detalhe: Moisés não sabia que o seu rosto brilhava! Este detalhe mostra parte do mistério da transformação que o Senhor opera em nós. Essas mudanças, acompanhadas das experiências espirituais, não são para o nosso deleite. O objetivo da sua obra é que todos vejam a glória de Deus refletida em nossas vidas, e não para mostrarmos, com orgulho, que somos mais espirituais que outros irmãos.

Convém examinarmos as motivações escondidas em nossos corações, pois como cristãos devemos procurar uma vida de santidade e intimidade tal, que nossa face brilhe com a glória do alto. Simplesmente nossa presença testificará da magnificência do Deus a quem servimos. Porém, saiba de uma coisa: não tome a consciência desse resplendor, pois se assim for, ele se desvanecerá.


Referência para leitura: 2 Coríntios 3.12-18




* BOLETIM DA IGREJA *








sábado, 6 de junho de 2015

PEDRO, 

nosso fiel retrato







Pedro é o personagem mais contraditório da história. Oscilava como uma gangorra desde os picos mais altos da coragem até às profundezas da covardia mais vil. Com a mesma velocidade que avançava rumo à devoção mais fiel, dava marcha à ré e tropeçava em suas próprias palavras. Pedro é mais do que um homem paradoxal; é um emblema. Pedro é o nosso fiel retrato. É a síntese da nossa biografia. O sangue de Pedro corre em nossas veias e o coração de Pedro pulsa em nosso peito.

Temos o DNA de Pedro. Oscilamos também entre a devoção e a apostasia. Subimos aos píncaros e caímos nas profundezas. Falamos coisas lindas para Deus e depois tropeçamos em nossa língua e blasfemamos contra ele. Prometemos inabalável fidelidade e depois revelamos vergonhosa covardia. Revelamos uma fé robusta num momento e em seguida naufragamos nas águas revoltas da incredulidade. É isso o que somos, Pedro!

Quem era Pedro? Pedro era filho de Jonas e irmão de André. Nasceu em Betsaida, bucólica cidade às margens do mar da Galileia. Pedro era um pescador rude e iletrado, mas detentor de uma personalidade forte. Era notório seu dom de liderança. Pedro era casado. Fixou residência em Cafarnaum, quartel general de Jesus em seu ministério. Nessa cidade tinha uma empresa de pesca em sociedade com Tiago e João, os filhos de Zebedeu.


Pedro foi levado a Cristo pelo seu irmão André. Desde que foi chamado por Cristo para ser um pescador de homens, ocupou naturalmente a liderança do grupo apostólico. Seu nome figura em primeiro lugar em todas as listas neotestamentárias que apresentam os nomes dos apóstolos. Foi o líder inconteste dos apóstolos antes da morte de Cristo e o destacado líder depois da ressurreição de Cristo. Ele foi o homem que abriu as portas do evangelho tanto para os judeus como para os gentios.

Seu ministério foi direcionado especialmente aos judeus, aos da circuncisão. Foi o grande pregador da igreja primitiva em Jerusalém, aquele que levou a Cristo cerca de três mil pessoas em seu primeiro sermão depois do Pentecostes. Também foi dotado pelo Espírito Santo para operar grandes milagres. Até mesmo sua sombra era instrumento poderoso nas mãos de Deus para curar os enfermos.

Pedro foi como uma pedra bruta burilada pelo Espírito Santo. De um homem violento, tornou-se um homem manso. De um homem afoito e precipitado, tornou-se um homem ponderado. De um homem explosivo, tornou-se um homem controlado e paciente. De um homem covarde tornou-se um gigante, que enfrentou prisões, açoites e a própria morte com indômita coragem.

Pedro foi um homem de oração. Tinha intimidade com Deus. Porque prevalecia secretamente diante de Deus em oração, levantava-se com poder diante dos homens para pregar.

Pedro foi um pescador de homens e um presbítero entre outros presbíteros. Jesus colocou em sua mão o cajado de pastor e ordenou-lhe a apascentar seus cordeiros e a pastorear suas ovelhas. Pedro foi um homem que encorajou a igreja a enfrentar o sofrimento da perseguição e também denunciou com inabalável coragem os falsos mestres que perturbavam a igreja. Esse foi o teor respectivo de suas duas epístolas.
Pedro foi um missionário que, juntamente com sua esposa, anunciou o evangelho em muitos redutos do império romano. Pedro exaltou a Cristo em sua vida e glorificou a Deus através de sua morte.

Que você e eu sigamos as pegadas desse homem de Deus e que, em nossa geração, Cristo seja conhecido em nós e através de nós!



Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC




*BOLETIM DA IGREJA*







sábado, 30 de maio de 2015

A CASA DE 

PRISCILA E ÁQUILA



“Saudai Priscila e Áquila, 
meus cooperadores em Cristo Jesus”?
(Rm 16.3)





Priscila e Áquila foram um casal que se destacou no serviço a Deus. Moraram em Roma (At 18.1,2), Corinto (At 18.1-3) e Éfeso (At 18.18,19) e nas três cidades, havia uma igreja reunida na casa deles. Esse casal foi expulso de Roma nos dias do imperador Cláudio. Eles fixaram residência em Corinto e por serem da mesma profissão de Paulo, fazedores de tendas, este passou a morar com eles. Quando Paulo saiu de Corinto, levou-os consigo e deixou-os em Éfeso. Lá, eles se aproximaram de Apolo, e com mais exatidão, lhe expuseram o caminho de Deus (At 18.26).

Quando Paulo escreveu sua carta aos Romanos, esse casal já está novamente em Roma (Rm 16.3-5). Uma igreja está reunida na casa deles (Rm 16.5). Paulo dá testemunho acerca desse casal, dizendo que eram seus cooperadores em Cristo Jesus (Rm 16.3). Cooperam com Paulo não apenas dando-lhe abrigo e trabalhando com ele para levantar seu sustento, mas enfrentando grandes perigos e até ameaças de morte.

Assim diz o apóstolo: “Os quais [Priscila e Áquila] pela minha vida arriscaram a própria cabeça...” (Rm 16.4). Paulo e todas as igrejas dos gentios tinham profunda gratidão a esse casal por postura tão corajosa e por serviço tão abnegado prestados a ele e à causa do evangelho. Você e sua casa estão a serviço da obra de Deus?


Referência para leitura: Romanos 16.3,4



CADA DIA
 (27/05/15) 




*BOLETIM DA IGREJA*












sexta-feira, 22 de maio de 2015

CINCO VERBOS PARA

CONJUGAR EM FAMÍLIA



“Eu e a minha casa
 serviremos ao SENHOR”
( Js 24.15b)






Quem anuncia as boas-novas cuida da sua família. Este é o quarto subtema deste nosso quadriênio. A família no mundo inteiro está em crise! Existe uma grande necessidade de voltarmos ao eterno livro, a Bíblia, para saber como Deus quer que vivamos em família. Existem cinco verbos que nos mostram a direção de Deus para termos um lar feliz.

a) Amar – Marido e esposa, pais e filhos devem relacionar-se com base no amor mútuo. Amar vem em primeiro lugar. É preciso verbalizar e demonstrar o amor. Amar é atitude. Amar é uma decisão. Cada pessoa da família pode iniciar esse processo hoje mesmo. Amar o cônjuge e o próximo significa respeitá-los como pessoas diferentes, que tem sonhos, preferências e gostos próprios. Quanto mais perto do Senhor a família estiver, mais perto um do outro estarão. Deus é a fonte do amor. Quando andamos com ele, aprendemos a amar (1 Co 13).

b) Dialogar – A comunicação, sem dúvida, é o centro de todo relacionamento familiar. A Palavra de Deus nos diz em Provérbios 18:21: “A morte e a vida estão no poder da língua; o que bem a utiliza come do seu fruto.” Vida ou morte, felicidade ou infelicidade, o que suas palavras tem trazido para o seu lar? A Bíblia nos ensina muitas coisas: fale sempre a verdade, mas fale com amor; não seja precipitado ao responder; o quanto depender de você, tenha paz com todos. Confira Efésios 4:32 e Gálatas 6:1 e veja mais algumas atitudes que devemos tomar para nos relacionarmos bem uns com os outros.

c) Orar – Orai sem cessar (1 Ts 5:17). O amor nasce entre cada um dos membros da família e vai se ajustando quando cada um se abre em oração, pedindo ao Senhor que construa suas vidas juntos, lhes mostrando a sua vontade, os seus propósitos. Desde cedo os filhos precisam ser acostumados a se achegar a Deus, e a melhor maneira de se fazer isto é por meio dos cultos domésticos. O ato de assentarmos juntos para orar e meditar na Palavra mostra à criança a seriedade com que os pais encaram Deus e a comunhão com Ele.

d) Perdoar – O perdão não é opcional. A Bíblia nos ensina que devemos perdoar para sermos perdoados (Lc 11:4). A falta de perdão gera a amargura. E essa, queridas irmãs, tem sido uma das armas mais usadas pelo diabo para a destruição de relacionamentos. Não existem famílias perfeitas. É uma grande virtude reconhecer os próprios erros e, maior ainda, é ter humildade para pedir perdão.

e) Respeitar – Quando amamos, dialogamos, oramos e perdoamos, respeitamos nossas famílias. Respeito é uma atitude que devemos desenvolver em nosso comportamento como um fator de grande importância no relacionamento familiar. Gosto muito da frase de Curtis Vaughan, referindo-se a Efésios 5:33, dizendo que o dever da esposa é respeitar o marido, e o dever do marido é merecer o respeito dela.

CONCLUINDO – Nosso exemplo, para nossos filhos, falam mais que mil palavras e não nos esqueçamos, o que semearmos iremos colher. Então, queridas, vamos semear amor, diálogo, oração, perdão e respeito em nossas famílias. Terminamos com as palavras de Bob Mumford: “Não existe nada mais natural e poderoso para a disseminação do evangelho que o testemunho forte e piedoso do lar cristão. É uma peça em miniatura da igreja plantada em cada vizinhança e em cada rua”.




*REVISTA DA SAF/Maio/2015*




*BOLETIM DA IGREJA*








sexta-feira, 15 de maio de 2015

Líderes piedosos 

fazem a diferença







Barnabé foi um grande homem, um dos maiores líderes da igreja primitiva. Sua piedade era notória. Seu exemplo e seu ministério fizeram diferença. Sua vida pode ser resumida nos seguintes termos: “Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé…” (At 11.24). Três verdades sobre Barnabé são colocadas em relevo e servem de inspiração para todos os líderes cristãos.

Em primeiro lugar, um líder cristão deve investir sua vida na vida de outros. Ser líder é ser servo; ser grande é ser pequeno; ser exaltado é humilhar-se. Barnabé é o único homem da Bíblia chamado de bom. E por quê? É porque quase sempre, ele está investindo sua vida na vida de alguém. Em Atos 4.36,37 ele está investindo recursos financeiros para abençoar pessoas. Em Atos 9.27 ele está investindo na vida de Saulo de Tarso, quando todos os discípulos fecharam-lhe a porta da igreja, não acreditando em sua conversão. Em Atos 11.19-26, a igreja de Jerusalém o vê como o melhor obreiro a ser enviado para Antioquia e quando ele vê a graça de Deus prosperando naquela grande metrópole, mais uma vez ele investe na vida de Saulo e vai buscá-lo em Tarso. Em Atos 13.2 o Espírito o separa como o líder regente da primeira viagem missionária. Em Atos 15.37-41 Barnabé mais uma vez está investindo na vida de alguém; desta feita na vida de João Marcos. Precisamos de líderes que sejam homens bons, homens que dediquem seu tempo e seu coração para investir na vida de outras pessoas.

Em segundo lugar, um líder cristão deve esvaziar-se de si para ser cheio do Espírito Santo. Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo. Sua vida, suas palavras e suas atitudes eram governadas pelo Espírito de Deus. Um líder cheio do Espírito tem o coração em Deus, vive para a glória de Deus, ama a obra de Deus e serve ao povo de Deus. Barnabé é um homem vazio de si mesmo, mas cheio do Espírito Santo. A plenitude do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina. Não ser cheio do Espírito é um pecado de negligência. Precisamos de líderes que transbordem do Espírito, homens que sejam vasos de honra, exemplo para os fiéis, bênção para o rebanho de Deus. Quando os líderes andam com Deus, eles influenciam seus liderados a também andarem com Deus. Por isso, a vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que no que o líder faz. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Piedade é mais importante do que performance.

Em terceiro lugar, um líder cristão deve colocar seus olhos em Deus e não nas circunstâncias. Barnabé era um homem cheio de fé. Ele vivia vitoriosamente mesmo diante das maiores dificuldades, porque sabia que Deus estava no controle da situação. A fé tira nossos olhos dos problemas e os coloca em Deus, que está acima e no controle dos problemas. A fé é certeza e convicção. É certeza de coisas e convicção de fatos (Hb 11.1). É viver não pelo que vemos ou sentimos, mas na confiança de que Deus está no controle. A fé nos leva a confiar diante das dificuldades, não porque somos fortes, mas porque embora sejamos fracos, confiamos naquele que é onipotente. Precisamos de líderes que ousem crer no Deus dos impossíveis. Precisamos de líderes que olhem para a vida na perspectiva de Deus, que abracem os desafios de Deus e realizem grandes projetos no reino de Deus.



Reverendo Hernandes Dias Lopes
Diretor executivo da LPC




*BOLETIM DA IGREJA"













*UPH*